Prefeito de Moscou diz que parada gay é 'ato satânico'.


O prefeito de Moscou, Yuri Luzhkov, prometeu impedir uma parada gay na capital russa, se preciso com a força da lei, e descreveu o evento como um "ato satânico."

Ativistas homossexuais, que dizem lutar por seus direitos constitucionais em uma sociedade profundamente intolerante, prometeram manter a parada em 29 de maio, com ou sem autorização municipal.


Luzhkov, de 73 anos, já irritou a comunidade gay local e atraiu críticas internacionais por sua retórica anti-homossexual e por mobilizar a tropa de choque para dissolver paradas gays anteriores.


"Há anos Moscou enfrenta uma pressão sem precedentes para realizar uma parada gay, o que só pode ser descrito como um ato satânico", disse Luzhkov nesta segunda-feira (25) à agência de notícias Interfax.


"Não autorizamos tal parada então e não iremos autorizar no futuro. Não é hora de embromar com esse papo de direitos humanos. O que devemos é reprimir com toda a força da justiça e da lei."


A posição homofóbica do prefeito tem amplo apoio da elite local. O falecido patriarca ortodoxo Alexiy 2º dizia que os homossexuais sofrem de um transtorno mental equivalente aos cleptomaníacos.


Entidades de defesa dos homossexuais esperam que a Corte Europeia de Direitos Humanos, em Estrasburgo, qualifique em breve como ilegal a proibição da parada gay em Moscou, obrigando Luzhkov a autorizar futuros eventos do gênero.

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