Uma clínica na região de Sommerset, no Reino Unido, acaba de ampliar o seu leque de pacientes, composto até então por viciados em álcool, drogas e jogos de azar. A partir de agora, viciados em videogames também podem se internar na Broadway Lodge. O presidente da instituição, Brian Dudley, disse em entrevista para o jornal inglês Telegraph que " usuários adictos ficam agressivos, comem e dormem de forma inadequada, adquirem má postura, têm uma vida caótica e isolam-se dos outros. O problema é que ninguém nunca os tratou como pessoas doentes", afirma.Na clínica de reabilitação, os pacientes frequentam sessões de terapia de grupo, assistem a vídeos e fazem atividades ao ar livre. O foco maior está na comunicação e interação com as pessoas ao redor do "viciado".O problema parece estar mais concentrado nas pessoas que jogam games online sofisticados, que demandam muito tempo e esforço para atingir novas fases. O fato de poder jogar online com pessoas do mundo todo é um complicador: 5 da manhã no Brasil, por exemplo, é fim de tarde no Japão. Para os especialistas, o jogo pode não ter fim.Os fabricantes contra-atacam: para eles, jogos online não podem ser tratados como droga. "Os impactos positivos superam qualquer problema que possa vir a ser causado pelos games", afirma Michael Rawlinson, diretor-geral da Associação de Fabricantes de Software de Entretenimento do Reino Unido.
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