Na base da lábia, ele vai a conferências e palestras para conversar com profissionais e investigar lançamentos e raridades. Ganha muitos deles. Sua coleção inclui itens como cremes dentais com sabor de chocolate, de bambu (“muito saborosa”, ele garante) e até de drinques de álcool, que ele não recomenda.
Teve um artigo que o doutor Kolpakov precisou comprar. É uma pasta de 1801, da região do Estado da Geórgia, pela qual pagou US$ 1.500 (R$ 2.685). Outro item valioso é uma embalagem da pasta russa Doramund, vendida durante a 2ª Guerra Mundial. De acordo com a propaganda, o creme servia para suprir deficiências na boca provocadas pela radioatividade.
Kolpakov começou a reunir sua coleção depois de ler uma reportagem sobre o dentista alemão Carsten Gutzeit, que guardava 500 tubos de pasta. O americano transformou em hobby o hábito de indicar cremes aos seus pacientes. Até criou um site em que mostra sua expressiva coleção. Ele costuma também pesquisar itens novos na internet.
Pretende, claro, entrar no Guinness Book. Uma categoria da maior coleção de pastas de dente já foi criada. Ele aguarda, ansioso, a análise de técnicos do livro para verificar sua gigantesca reunião de cremes, famosa entre os dentistas na base do boca a boca.
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